1. |
Retiro Mensio
03:33
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2. |
Fui Quem Eu Fui
09:15
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Fui quem eu fui. Soltei a elástica transmissão.
Sofri a plasticidade sináptica. Sou quem eu sou.
E por não devassar a maturação assim sou quem eu fui.
Lavou o lóquio, a puérpera platónica.
Rumo à incógnita desvaneceu, fez-se história.
Sou cria em primeiro lugar. Dada me fui a ti.
Dessarte houve afecto e por tal choro assim.
Cessaste a via em cauda anarmónica.
Nada disseste, nem a meu pai cedeste glória.
Não há paz para lhe dar. Ruiu seu sumo afim.
Em pesar murmúria: "E agora que me sobra a mim".
Foi por quem não fui? Por não querer que vás?
Que te me diluis, me deixaste atrás?
Lavou o lóquio, a puérpera platónica.
Rumo à incógnita desvaneceu, fez-se história.
Sou cria em primeiro lugar. Dada me fui a ti.
Em pesar murmúrio: "E agora que me sobra a mim".
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3. |
Fendas
07:44
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No silêncio berravas.
Da inocência despertavas.
Por uma fenda espreitavas.
Mas não te esqueças, não te percas.
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4. |
Gui Ya Shen
03:03
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5. |
O Cadáver
06:11
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Há quem o diga que certas práticas estão ligadas a algo mais para além da legislação.
Fora não serem essas mentes corrosivas filhos de mães ligadas à própria prostituição.
A inércia desfaz o santo, enquanto o invade como cancro, e simultâneamente a força mostra do que é capaz.
E em pouco tempo, transformam-se, por exemplo, numa horrenda besta que falta a este mundo não faz.
Há ainda quem o diga que a culpa da intriga não é do demente mas sim do ser ludibriado.
Pobre coitado aquele que pensa que esse indivíduo por não ter juízo não pode ser nunca responsabilizado.
A perspectiva jamais deverá ser generalizada pois verdade seja que cada história é uma história.
Mas também vos digo, que merece grande castigo o indivíduo que para além de besta também é escória. (Tamanha escória)
Desanuvia a mente em claro para me despertar mais uma vez.
Quando eu for ao cimo mato para ver o cadáver que me fez.
No silêncio berravas.
Da inocência despertavas.
Por uma fenda espreitavas.
Mas não te esqueças, não te percas.
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6. |
Anakata
05:00
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Ao longo de estados elevei até saber o ciclo em si.
No fecho de ânimos olvidei, deixei cair o que aprendi.
Faltou impulso dentro da razão e feito leigo assim segui.
Até cantar o bardo da visão, só depois então reconheci.
Ao longo de estado elevei, deixei cair o que aprendi.
Até cantar o bardo da visão, só depois então reconheci.
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BREU Madeira, Portugal
Após vários anos na dificuldade em encontrar um colectivo coerente, dois fulanos decidiram que já era mais que tempo de
marcarem o seu primeiro registo. Sentaram-se à frente de um metro de poncha e criaram um conceito que depois deu origem ao seu debut.
Anakata de seu nome, está agora disponível para o vosso júbilo. Disfrutai.
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